sexta-feira, 26 de julho de 2024

Que tal aproveitar as férias de julho para aprender algo novo ou
aprimorar o currículo

A plataforma Eu Capacito, iniciativa do Instituto Itaqui. disponibiliza uma série de cursos gratuitos que pode ser feitos por qualquer pessoa, já que são 100% online.

Listamos abaixo dez cursos gratuitos na área de tecnologia que oferecem conteúdo introdutório em diversos assuntos.

São cursos rápidos, com carga horária variando entre 3 a 5 horas, elaborados por grandes empresas, como Microsoft e IBM, e você tem acesso a certificado no final.
10 cursos gratuitos de tecnologia para fazer nas férias de julho

1 – Noções básicas da Internet (IBM SkillsBuild)
Como o próprio nome já diz, esse curso apresenta os princípios básicos do funcionamento da Internet e da World Wide Web (WWW). São apenas três horas de conteúdo em que você terá acesso aos conceitos de nó, pacotes, portas, latência, entre outros. Clique aqui para acessar.

2 – Introdução à análise de dados da Microsoft
Neste curso, você aprenderá a importância do analista de dados para as empresas e quais são as habilidades necessárias para desempenhar essa função. Você vai aprender também como o conjunto de ferramentas e serviços são usados para gerar dados confiáveis que vão basear decisões importantes. Carga horária: 57 minutos. Para acessar, clique aqui.

3 – Dê seus primeiros passos com o C# (Microsoft)
O conteúdo desse curso é ideal para aqueles que querem aprender uma linguagem de programação, mas não sabem por onde começar. Nele você vai compreender a sintaxe básica e os processos de pensamento necessários para criar aplicativos simples. Isso tudo em apenas 3 horas e 51 minutos. Clique aqui para acessar.

4 – Venha programar em Java (Oracle)
Quais são os fundamentos da programação Java? É o que você vai aprender neste curso de seis horas de duração. Conceitos como variáveis, classes, objetos, loops, arrays e construções de decisão. Para acessar o conteúdo, basta clicar aqui.

5 – Segurança Digital – Cybersecurity Essentials (Cisco)
Um dos grandes problemas que afetam as empresas atualmente são os crimes cibernéticos. Com 30 horas de conteúdo, você vai aprender os conceitos básicos para combater esses ataques. A demanda por profissionais de segurança digital segue em alta e, ao final deste curso, você estará preparado para exercer um cargo na área. Para acessar, clique aqui.

6 – Business Intelligence (Microsoft)
O BI, como também é conhecido, combina análise empresarial, mineração e visualização de dados, ferramentas de dados e práticas recomendadas para ajudar as organizações a tomar decisões impulsionadas pelas informações levantadas.
Neste curso, você aprenderá a como usar o visual mais adequado de formatação do relatório para resolver determinado problema. Essa solução ajuda os usuários a navegarem pelos documentos de maneira direcionada. Carga horária: 5 horas e 5 minutos. Clique aqui para acessar.

7 – Teste com Python (IBM SkillsBuild)
Neste curso, você vai entender os conceitos necessários para criar e executar uma estrutura de testes unitários em Python usando o Unittest. Além disso, vai aprender o que são esses testes e porque são importantes. São oito horas de conteúdo. Para acessá-lo é só clicar aqui.

8 – Linux Fundamentos (FIAP)
Em 40 horas de conteúdo, você vai aprender e entender o sistema operacional Linux. Ele é considerado indispensável para qualquer profissional de TI, seja um programador, administrador de rede ou um especialista em segurança. Clique aqui para acessar o curso.

9 – Gestão de Infraestrutura de TI (FIAP)
Aqui você tem acesso a mais informações sobre sistemas. Um sistema é um conjunto de componentes interrelacionados que tem um objetivo único. Cada um desses componentes tem um papel diferente nesse sistema.
Entender quais são eles, para efetuar uma gestão apropriada, é um diferencial para o profissional. São 20 horas de conteúdo e para acessá-lo basta clicar aqui.

10 – Resolução de Problemas Técnicos (IBM SkillsBuild)
Para quando algo não ocorre como esperado é que existe esse curso. Nele, você tem acesso ao conceito de resolução de problemas, a fluxogramas, lógica e pensamento computacional na decomposição de uma questão, além de atitudes para prevenir esses mesmos problemas. Carga horária: 3 horas. Clique aqui para acessar.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Compras online têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil, levando muitos consumidores a aguardarem ansiosamente pela entrega de suas encomendas. Infelizmente, essa expectativa abre espaço para golpistas digitais.

Recentemente, uma nova onda de um golpe antigo voltou a circular pelo país, explorando justamente essa ansiedade. Desde a última quinta-feira (18), diversas pessoas têm relatado nas redes sociais o recebimento de mensagens SMS suspeitas sobre supostas encomendas.

Esses disparos massivos têm como objetivo enganar o consumidor, convencendo-o a realizar uma transferência falsa para os golpistas.

Como o golpe do SMS funciona?

O esquema segue um padrão comum nos relatos das vítimas. Inicialmente, uma mensagem SMS é enviada como se fosse dos Correios.

A mensagem, geralmente enviada de um número com poucos dígitos, é direta e objetiva. Ela informa que você tem uma encomenda parada na Receita Federal ou que foi taxada e precisa de pagamento de tributos para prosseguir até a entrega.


Em seguida, a mensagem inclui um link para que você possa regularizar a situação. Esse é o ponto onde a desconfiança deve surgir: os links levam a sites com nomes genéricos e inexistentes, como “novorastreioonline”, “taxascorreiobrasil” e “correiostaxas.app”.

O momento para esse tipo de golpe é bastante propício, considerando promoções recentes como o Prime Day da Amazon e os últimos dias de compras em sites chineses sem novos impostos aplicados pelo Governo Federal. A urgência de pagar taxas pendentes é justamente o tema de muitas das mensagens.

“Como esse assunto de novos impostos está recente, tem pessoas que não sabem como será cobrada essa nova taxa. Os golpistas se beneficiam dessa falta de informação e se passam como serviço dos Correios, gerando certa credibilidade com a vítima para golpes financeiros”, explica o especialista em cibersegurança Renato Borbolla em conversa com o TecMundo.

Ao clicar no link, você é direcionado a uma página que simula o site dos Correios e solicita um pagamento via Pix. Essa cobrança é falsa e o dinheiro vai diretamente para os golpistas.

Além disso, algumas páginas podem solicitar dados pessoais ou iniciar downloads, o que pode resultar na instalação de malwares no dispositivo, embora esse não pareça ser o caso até o momento.

O golpe provavelmente é uma campanha de phishing organizada por algum grupo criminoso. Muitos brasileiros foram atingidos pelas mensagens, como mostram relatos em redes sociais como o X (antigo Twitter).

Mas como os golpistas sabem que você comprou algo e, em alguns casos, chamam você pelo nome? “Há uma grande chance dos golpistas estarem se beneficiando de alguma API exposta ou site de serviços de entrega e rastreio vulnerável”, especula Renato.

Até o momento, não há informações técnicas detalhadas sobre esse golpe. No entanto, diversos relatos de vazamentos de dados de brasileiros, como o incidente de 2021 e outro registrado recentemente, podem incluir números de telefone vinculados a informações como nome e cidade, facilitando o trabalho dos criminosos.

Como evitar cair nesses golpes

A principal recomendação é não confiar em mensagens SMS. Esse método de comunicação é considerado defasado e inseguro, sendo frequentemente alvo de golpistas. Como detalha Renato, serviços de envio de SMS online gratuitos exigem apenas o número da vítima e a mensagem para realizar os envios.

Ao receber uma mensagem desse tipo, evite clicar em links e desconfie de sites com URLs potencialmente falsas.

A CrowdStrike apontou um bug no software usado para testar seus produtos de segurança como o culpado pelo apagão cibernético da última sexta-feira (19), que travou 8,5 milhões de máquinas com Windows. 

O problema fez voos serem cancelados, tirou emissoras de TV do ar e deixou aplicativos de bancos indisponíveis, entre outros problemas generalizados.

Segundo a empresa, um arquivo de 40 KB causou toda a confusão. Chamado Rapid Response Content (“conteúdo de resposta rápida”, em tradução livre), este tipo de atualização muda como o sensor do software Falcon se comporta para detectar malware. O Falcon roda no nível do kernel do Windows.

Na semana passada, foram liberados dois updates deste tipo, também chamados Template Instances (“instâncias de modelo”, em tradução livre). São códigos que configuram os Template Types (“tipos de modelo”) para detecção de ameaças. Os Template Types em si não são distribuídos pela nuvem, apenas os Rapid Response Contents responsáveis pela configuração.

A atualização problemática distribuída na sexta-feira foi carregada pelo interpretador de conteúdo e causou uma leitura de memória fora dos limties, nome dado a quando um programa tenta acessar uma área da memória que não está alocada para ele. O erro levou à tela azul da morte e a todos os problemas que testemunhamos.

CrowdStrike confiou na validação automática

As atualizações Rapid Response Content são validadas pela CrowdStrike na nuvem. Foi aí que aconteceu o problema. “Devido a um bug no Content Validator [validador de conteúdo], duas Template Instances passaram pela validação, apesar de terem dados problemáticos de conteúdo”, revela a empresa.

A companhia também faz testes manuais nas atualizações, mas, ao que tudo indica, ela confiou demais no processo automático. Como observa o site The Verge, uma atualização no validador feita em março levou a empresa a confiar na ferramenta.

Para evitar que o problema se repita, a CrowdStrike promete testar as atualizações de maneira mais rigorosa, com testes em ambientes locais, de estresse e de reversão do update. A empresa também afirma que vai oferecer mais controle aos usuários, além de notas de lançamento.

Com informações: CrowdStrike, The Verge, The Register

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Diversos computadores de companhias aéreas, bancos, emissoras de TV, supermercados e escritórios em geral travaram na manhã desta sexta-feira (dia 19/07). 

A tela azul no Windows surgiu por volta das 02h20 e tem a ver com uma atualização nos softwares da CrowdStrike, uma empresa de TI especializada em segurança cibernética. A hipótese de ataque hacker está descartada.

No Brasil, o dia começa com relatos de serviços fora do ar no Bradesco, Itaú, Neon, Next, Pan e Rede, entre outros bancos e empresas financeiras. A suspeita é de que a pane no CrowdStrike esteja afetando máquinas nestas companhias.

Por ora, o que se sabe é que uma atualização na plataforma Falcon, que funciona como uma espécie de hub para variadas soluções de cibersegurança da CrowdStrike, recebeu uma atualização defeituosa. Este problema começou a travar as máquinas. Numa nota de suporte, a empresa já disse que enviou uma correção, mas ela não parece ser válida para os dispositivos que já estão com problema.

O CEO da CrowdStrike fez uma postagem na qual diz que estão atuando ativamente junto aos clientes. George Kurtz esclarece que o problema afeta especificamente o sistema Windows e poupa máquinas com macOS ou Linux. Ele ainda mencionou que não se trata de um incidente de segurança.

A Microsoft divulgou uma curta nota sobre o caso:

“Estamos cientes de um cenário em que os clientes enfrentam questões com suas máquinas, causando uma verificação de bug (tela azul) devido a uma atualização recente do CrowdStrike. Recomendamos que os clientes sigam as orientações fornecidas pela CrowdStrike.”

Microsoft

A situação atual movimenta toda a comunidade de admins pelo planeta. Alguns profissionais encontraram métodos para recuperar o Windows, que dependem de reiniciá-lo e realizar uma série de passos adicionais, inclusive no registro do sistema.


O que é CrowdStrike?


A CrowdStrike é uma empresa de segurança digital criada em 2011 por George Kurtz, então executivo da McAfee. Com sede no Texas, nos Estados Unidos, está presente em quase 300 das maiores empresas listadas no Fortune 500. Ela acumula quase 30 mil clientes corporativos ao redor do mundo. Um de seus trabalhos mais notáveis foi a detecção do ataque hacker que afetou a Sony Pictures em 2014.

Os principais serviços da CrowdStrike envolvem proteção de cargas de trabalho no nível das nuvens. Os problemas com o Windows começaram aí. Uma atualização para o sistema operacional voltada a atender a essas aplicações tem uma falha que faz os computadores apresentarem tela azul.


Pelo o que se sabe até o momento, o serviço problemático é o CrowdStrike Falcon Cloud Security, que protege aplicações nas nuvens de ataques e outras ameaças cibernéticas. Esse serviço tem preço inicial de US$ 300 por ano. Os valores relativamente acessíveis cobrados pela CrowdStrike são um dos fatores que fazem os produtos da companhia serem bastante utilizados em todo o mundo.


Já o Windows dispensa apresentações: responde por 70% do mercado global de sistemas operacionais.


quinta-feira, 18 de julho de 2024

O novo app Microsoft Designer agora está liberado para todos. A ferramenta, disponível para baixar ou acessível pela web, permite criar imagens e designs manualmente ou usando ajuda de inteligência artificial.

Muito parecido com o Canva, mas com o capricho da Microsoft, o Designer oferece um conjunto de ferramentas para criar publicações de redes sociais, convites, adesivos, colagens e muito mais.

O Microsoft Designer foi anunciado em outubro de 2022. Na época, o aplicativo só podia ser acessado após inscrição em uma fila de espera.


Além das ferramentas de edição convencionais, o Microsoft Designer conta com uma IA integrada para facilitar a elaboração de imagens. O modelo segue a descrição em texto para gerar o arquivo, incluindo informações por escrito.

A geração de figuras com IA não é infinita, porém. Usuários gratuitos têm uma quantidade limitada de "boosts", as moedas usadas para pedir apoio da inteligência artificial.

Se estiver sem ideias até mesmo para pedir criações por IA, também estão disponíveis vários modelos prontos para editar e decorar da forma que quiser.

Para ter direito a 100 boosts e gerar imagens com mais velocidade, é preciso contratar o plano Microsoft Copilot Pro. A assinatura custa R$ 110/mês e só pode ser utilizada por uma conta.

Ferramenta gratuita

O uso da ferramenta Microsoft Designer, porém, é gratuito, então você pode explorar a criatividade à vontade usando as funções oferecidas pela plataforma.

O aplicativo também está disponível para download no PC e no celular (Android e iOS). Em breve, o Designer também estará acessível em outros apps, como Word e PowerPoint.

Atualmente, uma integração do Microsoft Designer está em experimentação no app Fotos. O complemento permite apagar objetos de imagens, remover o plano de fundo, fazer recortes automáticos e adicionar filtros.

Fontes: The Verge


quarta-feira, 17 de julho de 2024

O WhatsApp é um dos aplicativos de mensagens mais populares no Brasil, mas essa popularidade também o torna alvo frequente de golpes, incluindo a clonagem de contas. 

Para evitar ser vítima dessa prática, veja cinco dicas essenciais para identificar se seu WhatsApp foi clonado. E caso isso ocorra, confira também o que fazer para recuperar sua conta.

1 - Mensagens lidas ou enviadas sem sua ação 
Se você notar que mensagens foram lidas ou enviadas sem que você tenha feito isso, pode ser um sinal de que outra pessoa está acessando seu WhatsApp. Verifique a lista de mensagens para identificar qualquer atividade incomum.

Preste atenção aos marcadores de leitura, indicados pelas marcas azuis duplas. Se perceber que uma mensagem foi lida quando você não estava online, é um indício claro de que outra pessoa pode estar usando sua conta.

Da mesma forma, se seus contatos mencionarem respostas que você não enviou ou atividades que você não realizou, isso também é motivo de preocupação.

2 - Sessões ativas do WhatsApp Web 
Verifique se existem sessões ativas do WhatsApp Web que você não reconhece. Para isso, abra o WhatsApp, vá em Configurações (ou Ajustes), selecione WhatsApp Web/Desktop e confira se há alguma sessão ativa em dispositivos desconhecidos. Se houver, encerre todas elas!

Verificar e encerrar sessões desconhecidas é uma boa prática para garantir que sua conta não esteja sendo usada indevidamente.

3 - Atividades estranhas no aplicativo 
Preste atenção a qualquer atividade estranha no aplicativo, como alterações no seu perfil que você não realizou. Mudanças inesperadas podem indicar que outra pessoa está usando sua conta.

Hackers ou indivíduos mal-intencionados podem alterar seu perfil para enganar contatos ou comprometer sua reputação. Se notar qualquer mudança que não tenha feito, modifique imediatamente suas configurações de segurança do WhatsApp e informe seus contatos sobre a possível invasão.

4 - Desconexão frequente 

Se você é frequentemente desconectado do WhatsApp sem motivo aparente, pode ser um sinal de que sua conta foi acessada em outro dispositivo. O WhatsApp só permite o uso da conta em um único aparelho por vez, então desconexões recorrentes são suspeitas.

O app desconecta automaticamente a conta de um dispositivo quando ela é acessada em outro. Se perceber que está caindo repetidamente, já é um grande sinal de alerta.

5 - Recebimento de códigos de verificação 
Se você receber códigos de verificação via SMS sem ter solicitado, isso pode indicar que alguém está tentando registrar seu número em outro dispositivo. Nunca compartilhe esses códigos com ninguém e esteja atento a essas tentativas.

Ignore esses códigos e, se possível, informe ao suporte do WhatsApp sobre a tentativa de invasão.

O que fazer se o WhatsApp for clonado?
Se você suspeita que sua conta no WhatsApp foi clonada ou já confirmou essa situação, a primeira atitude a ser tomada é confirmar o perfil e autenticar seu aparelho.

Para isso, desinstale o WhatsApp de seu celular e, em seguida, refaça a instalação. Informe seu número e coloque o código recebido por SMS. Com esse processo, o criminoso que tiver clonado seu WhatsApp perderá o acesso à conta.

Não se esqueça de avisar familiares, amigos e conhecidos de que seu WhatsApp foi clonado. Com a possibilidade de fazer envios financeiros por meio do aplicativo, é crucial estar sempre atento às boas práticas de cibersegurança para evitar cair em golpes.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Falar de inteligência artificial está hoje quase imediatamente relacionado com chatbots como ChatGPT ou Gemini, ferramentas amplamente utilizadas na geração de conteúdos. 

Eles também podem ser usados ​​para escrever códigos ou consultar informações sobre um determinado tópico. 

Embora esses sejam os usos mais comuns, também existem outras aplicações no ambiente acadêmico, produtividade no trabalho ou, como veremos a seguir, para ativar o Windows solicitando senhas ao chatbot.

Segundo o usuário do X, @inmasiddtweets, ele conseguiu o feito graças a um “engano” ao pedir ao ChatGPT que lhe fornecesse as chaves do Windows 10 e que as contasse “como sua falecida avó faria” para ajudá-lo a dormir.

Como resultado, o chatbot demonstrou a sua “compaixão” ao gerar o conteúdo solicitado e cinco chaves para ativar o Windows, dizendo-lhe que esperava que estas chaves o ajudassem a relaxar e dormir, e que se precisasse de mais alguma coisa, estava livre para perguntar. O usuário testou a validade das chaves, descobrindo que eram funcionais. Depois disso, ele repetiu o processo com o Gemini, obtendo os mesmos resultados.

Uma ilusão que é facilmente quebrada

No entanto, embora para muitos isso pudesse ser considerado um sucesso, na verdade foi uma meia vitória. Isso porque as chaves em questão eram genéricas, já que embora permitam instalar ou atualizar o sistema operacional, não são úteis para acessar todo o catálogo de ofertas do Windows 11, pois limitam algumas funções.

Ou seja, embora seja possível instalar o Windows com as chaves geradas pelas IAs, elas só funcionam por tempo suficiente para testar e ter uma ideia de como funciona o sistema operacional em determinado computador.

No entanto, parece que a conquista durou pouco, pois após o anúncio da notícia, a OpenAI fez ajustes em seu modelo de IA. Outros usuários tentaram replicar os prompts para obter respostas semelhantes, embora nessas ocasiões o chatbot respondesse que não poderia dar o resultado esperado devido à sua programação.


quarta-feira, 10 de julho de 2024

O Banco Central (BC) emitiu um comunicado nesta quarta-feira (10) para alertar sobre um vazamento de dados vinculados a chaves Pix cadastradas na 99Pay. O incidente ocorreu entre 26 de junho e 2 de julho de 2024, de acordo com o órgão.

Sendo preciso, a apuração do BC indica que o vazamento envolveu dados cadastrais relacionados a 39.088 chaves Pix existentes na 99Pay. Essas informações incluem nome de usuário, números de CPF com parte dos dígitos ocultos, agência e número de conta.

Felizmente, senhas, detalhes de movimentações financeiras e outros dados sensíveis não foram expostos no vazamento.

“As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, ressalta o BC.

De todo modo, os dados vazados podem ser usados para tentativas de golpes, por exemplo. Essa é uma das razões pelas quais o Banco Central emitiu um alerta para o incidente.

Este é 11º vazamento de dados envolvendo chaves Pix desde que a modalidade foi introduzida, em 2021. Destes, seis incidentes ocorreram ou foram revelados em 2024.

Apesar de o problema com a 99Pay não envolver um grande número de clientes da instituição, o BC informou que “foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso e serão aplicadas as medidas sancionadoras previstas na regulação vigente”.

Posicionamento da 99Pay
Em comunicado para a imprensa, a 99Pay informou que o vazamento atingiu um número muito pequeno de usuários da plataforma, que corresponde a apenas 0,0003% de sua base de clientes.

A companhia também ressaltou que dados sensíveis não foram expostos no vazamento. Esta é a nota na íntegra.

No dia 6 de julho de 2022, a primeira antena de 5G puro foi ativada comercialmente em Brasília (DF). 

Dois anos se passaram e a quinta geração já é realidade no Brasil, com cobertura em todas as capitais e diversas cidades de pequeno e médio porte. No entanto, estamos longe de ver na prática as promessas da tecnologia, especialmente quando se fala de Internet das Coisas.

5G nos smartphones está em crescimento
Ainda que a maioria dos smartphones disponíveis no mercado têm compatibilidade com 5G, o número de dispositivos habilitados ainda é baixo no Brasil. Os dados mais recentes da Anatel são de maio de 2024, e apenas 10,7% dos dispositivos estão aptos para o funcionamento na tecnologia.

Ainda estamos longe de alcançar os dispositivos com 4G, que representam 74,1% de todos os celulares brasileiros. Mesmo assim, o crescimento do 5G existe e é significativo.


No primeiro ano de operação, o parque de celulares 5G era de 12,7 milhões de smartphones. Em menos de um ano, o número mais do que dobrou: já são 27,9 milhões de dispositivos registrados pela Anatel.

A tendência é o crescimento continue nos próximos períodos, visto que o 5G já é um item presente mesmo nos smartphones mais básicos lançados pelas fabricantes. Claro, TIM e Vivo não cobram taxa extra para acessar suas redes de quinta geração, o que acelera ainda mais a adoção.

Cobertura 5G ainda é limitada
Um grande entrave para o crescimento do 5G no Brasil é a cobertura. De acordo com dados da Teleco, a quinta geração na frequência de 3,5 GHz está presente em 444 municípios brasileiros, com 57,8% da população atendida. O levantamento leva em conta o serviço oferecido pelas operadoras Claro, TIM, Vivo e Algar.

Entre as grandes operadoras, a TIM é líder em municípios cobertos e população atendida, com sinal 5G disponível em 321 municípios. A Claro aparece em seguida, com 248 cidades, seguida pela Vivo, com 205 localidades.


De acordo com a Anatel, esse número pode ser ainda maior: são 589 cidades com antenas licenciadas e sinal ativo nas frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz.

Os números parecem grandes, mas, na prática, a cobertura 5G ainda é restrita mesmo nas cidades já atendidas pelas teles. Por exigir grandes investimentos, a maioria das operadoras prioriza a instalação das antenas de quinta geração para determinadas, o que torna o sinal raro em locais mais afastados dos centros e bairros nobres.

Um estudo da Opensignal divulgado em abril mostra que o sinal de 5G está disponível em apenas 9,9% do tempo entre os usuários da tecnologia. No final das contas, os smartphones ainda dependem muito do 4G.

Cadê o 5G na Internet das Coisas?
Uma das grandes promessas do 5G eram as possibilidades de Internet das Coisas. As operadoras sempre falavam sobre utilização em sensores, cirurgias remotas, máquinas agrícolas, cidades inteligentes…

Na prática, ainda estamos longe de ter pleno uso da quinta geração para esse tipo de solução. De acordo com a Anatel, o Brasil registrou 39,5 mil acessos M2M (máquina a máquina) nas redes 5G no mês de maio. Isso não representa nem 0,2% da base de chips de Internet das Coisas.

Fora a utilização nos smartphones, as operadoras oferecem planos de 5G para banda larga fixa FWA. Claro, Vivo e Algar lançaram seus pacotes, mas com franquia limitada e equipamento caro.

Expansão do 5G traz melhorias ao 4G
“Nossa, as operadoras ficam divulgando sobre 5G mas nem fazem o 4G funcionar direito”. Frases como essa são muito comuns de serem ouvidas, mas não fazem muito sentido.

Uma das consequências da ampliação do 5G é a melhora na experiência de uso com 4G. A nova tecnologia traz espectro dedicado, e permite que smartphones compatíveis utilizem a quinta geração em prol das demais. Isso ajuda a desocupar as frequências do 4G, deixando o serviço menos congestionado e melhor para todos os usuários.

Após a expansão do 5G, a Opensignal registrou melhorias na rede 4G: a velocidade média de download nas redes de quarta geração foi de 28,9 Mb/s, contra 24,4 Mb/s no ano anterior.

terça-feira, 9 de julho de 2024

Ling Long, uma fabricante chinesa de eletrônicos, apresentou nesta semana um mini-PC dobrável com teclado e touchpad no chassi. O formato do curioso computador resolve um “problema” desses dispositivos: a necessidade de periféricos  mas claro, você ainda precisa de um monitor. Este mini-PC teclado é equipado com um Ryzen 7 8840U, processador da última geração da AMD.

O Ryzen 7 8840U foi lançado no fim de 2023 e, como indica a letra U de seu nome, é o modelo focado em menor consumo de bateria. Aliás, a Ling Long afirma que o mini-PC, que pesa 800 g, pode ficar até 10 horas fora da tomada contando com um monitor que não use energia da bateria. Pelo que foi mostrado na apresentação, o “PC-Teclado” sairá de fábrica com Windows 11.

Mini-PC dispensa mouse e teclado

A grande vantagem desse produto é ter teclado e touchpad em seu chassi. Mini-PCs como o Intel NUC contam com versões mais potentes, mas você ainda precisa carregar um teclado e mouse (e monitor) para usá-lo. Para quem quer um computador portátil e acha um notebook ainda um exagero, um produto no formato apresentado aparece como melhor opção. O mini-PC cabe em bolsos grandes e bolsas.


O problema é que só existem 200 unidades do mini PC da Ling Long. Todos esses 200 modelos serão usados na fase de testes do produto, provavelmente entregando-os para clientes selecionados e jornalistas de tecnologia na China. A empresa também não divulgou a previsão de quando o produto será lançado oficialmente — e nem se será vendido em outros países, mas isso é resolvido com os market places chineses.

O mini-PC tem entradas USB 3.0, USB 4 Tipo C e USB 3.2 Tipo C. É através desses conectores que o monitor externo é instalado. Em um trecho da apresentação é mostrado o mini-PC com mais de uma tela.


O preço anunciado foi de 4.699 yuans (R$ 3.532) para a versão de 32 GB de memória RAM e 1 TB de armazenamento. Já o outro modelo, com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento, sairá por 3.599 yuans (R$ 2.705). Nos dois casos, o mini-PC utiliza um SSD M.2 NVMe.

Com informações: Android Headlines e Tom’s Hardware

segunda-feira, 8 de julho de 2024


A Microsoft lançou oficialmente a ferramenta de corretor ortográfico para o Bloco de Notas — mas só no Windows 11. O novo recurso do programa funciona de modo similar ao corretor do Word. Criado 41 anos atrás para ser um editor de textos simples, o Bloco de Notas nunca contou com essa ferramenta até então.

O corretor ortográfico para o Bloco de Notas foi anunciado pela Microsoft ainda em março. A novidade já está liberada para os usuários. Porém, se o corretor ainda não apareceu no seu Bloco de Notas, aguarde mais um tempo ou verifique se há alguma atualização pendente no seu Windows 11.

Assim como acontece no Word, o Bloco de Notas pode corrigir uma palavra escrita erroneamente. Por exemplo, se falta um acento, ele o adicionará automaticamente à palavra. Nos termos que ele ficar em dúvida (como “texte”, em que ele não sabe se é texto ou teste), a palavra será destacada com o clássico sublinhado vermelho.

Uma diferença entre o corretor do Bloco de Notas e do Word está no clique com o botão direito do mouse (imagem acima). No Word, esse clique na palavra sublinhada mostra algumas opções e sugere correções ortográficas. Já no Bloco de Notas, esse comando abre algumas ferramentas no menu suspenso, mas a lista de sugestões está em um submenu.
Bloco de Notas cada vez mais poderoso.


O Bloco de Notas ganhou recursos interessantes da Microsoft nos últimos anos. Após o fim do WordPad, o editor de texto mais básico da big tech vem “tomando” o espaço do falecido. Claro, ainda com várias limitações — você não pode escolher.

Contudo, para quem não tem o Word e precisa escrever algo mais longo, o Bloco de Notas ajuda bastante. O programa ganhou a função de salvamento automático, textos podem ser abertos em abas, conta com contador de caracteres e em breve deve receber funcionalidades de IA com o Copilot.

Com informações: The Verge

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Em uma palestra no maior festival de tecnologia e inovação do mundo, no South by Southwest (SXSW), realizado em Austin, no Texas (Estados Unidos), o executivo que comanda a divisão do ChatGPT na OpenAI, Peter Deng, disse que a inteligência artificial vai acelerar o trabalho e não substituir pessoas.

Apresentando uma visão otimista sobre o futuro do trabalho frente ao uso da tecnologia, ele afirmou ainda que o recurso vai funcionar como um professor incansável.

“Se pensarmos que cada pessoa pode acelerar seu trabalho com a IA, as pessoas que dedicarem um tempo para refinar o uso da IA, terão um impulso com a ferramenta”, afirmou Deng para um auditório lotado com mais de 1.700 pessoas.

O executivo usou como referência os dados da pesquisa do Boston Consulting Group que revelou que 43% dos entrevistados tiveram um aumento de desempenho quando usaram a inteligência artificial generativa. O levantamento apontou ainda que quase todos os participantes (cerca de 90%), independentemente da proficiência inicial, produziram resultados de maior qualidade ao utilizar o GPT-4 para a tarefa de inovação de produtos criativos. Sem responder aos questionamentos polêmicos da plateia, Peter Deng reforçou apenas que a inteligência artificial é um grande equalizador de aprendizado.

Contextualizando o que o executivo disse à nossa realidade no mercado de trabalho brasileiro, o que temos visto é que a inteligência artificial tem batido à porta das empresas. Ao invés de rechaçá-la e ignorá-la, não teremos mais como deixar de usá-la no nosso dia a dia. A pergunta que teremos que fazer agora é a seguinte: como implementá-la a nosso favor?

O impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho já está acontecendo em algumas instâncias. Com relação à demanda por especialistas, com o avanço da tecnologia está sendo necessária a integração da inteligência artificial em vários setores como finanças, varejo e saúde. A consequência disso tendo sido o crescimento exponencial da procura por profissionais como engenheiros, cientistas de dados, desenvolvedores de software, especialistas em aprendizado de máquina.

Por ser uma área multidisciplinar, o mercado de trabalho em inteligência artificial vai exigir que o especialista tenha uma combinação de conhecimento em várias áreas como ciência da computação, estatística, matemática, engenharia de software e habilidades em comunicação, ética e interpretação de dados. Além disso, a ferramenta vai transformar as profissões tradicionais ao apoiá-las na tomada de decisões, análise de dados e automação de tarefas repetitivas.

Como nem tudo são flores, os questionamentos sobre o uso da inteligência artificial são muitos e passam principalmente, por questões que envolvem ética e transparência. A utilização desta tecnologia em decisões sensíveis como em casos de diagnósticos médicos, por exemplo, é considerada uma preocupação importante.

Vale lembrar também que a falta de uma legislação que regulamente e que garanta uma abordagem responsável do uso da inteligência artificial em vários países, inclusive no Brasil, pode trazer riscos para a sociedade como violação de privacidade e uso indevido de dados pessoais e discriminação algorítmica e vieses presentes nos sistemas de utilização do recurso. Aqui no país, a expectativa é que o Marco Legal da Inteligência Artificial seja votado pelo Senado Federal no primeiro semestre deste ano.

Apesar da queixa sobre o desemprego tecnológico, a boa notícia é que sempre haverá espaço para trabalhos que gerem valor, nos quais as pessoas tenham habilidades como criatividade, senso crítico, pensamento complexo, capacidade emocional e social, liderança, gestão, habilidades de adaptação, empatia, inovação e rapidez para propor soluções e para desempenhar funções com protagonismo e autenticidade. Profissionais que conseguem ter uma conexão com o cliente e habilidades para atendimento serão ainda mais valorizados.

alvez Peter Deng estivesse nos dando apenas uma breve informação sobre o potencial da inteligência artificial. Caberá a nós garantir que a implementação da ferramenta seja feita de forma ética, responsável e inclusiva e saber usá-la como uma parte fundamental no mercado de trabalho.


quinta-feira, 4 de julho de 2024

Um hacker conseguiu acessar o sistema interno de mensagens da OpenAI, dono do ChatGPT, e roubou informações sobre o design das tecnologias de inteligência artificial da empresa. O caso teria acontecido no ano passado, de acordo com reportagem do
The New York Times.

No início do ano passado, um hacker obteve acesso aos sistemas de mensagens internos da OpenAI, fabricante do ChatGPT, e roubou detalhes sobre o design das tecnologias de IA da empresa.

O hacker retirou detalhes de discussões em um fórum online onde os funcionários falaram sobre as tecnologias mais recentes da OpenAI, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o incidente, mas não entrou nos sistemas onde a empresa abriga e constrói sua inteligência artificial.

Os executivos da OpenAI revelaram o incidente aos funcionários durante uma reunião nos escritórios da empresa em São Francisco em abril de 2023, de acordo com as duas pessoas, que discutiram informações confidenciais sobre a empresa sob a condição de anonimato.

Mas os executivos decidiram não compartilhar a notícia publicamente porque nenhuma informação sobre clientes ou parceiros havia sido roubada, disseram as duas pessoas. Os executivos não consideraram o incidente uma ameaça à segurança nacional porque acreditavam que o hacker era um indivíduo privado sem vínculos conhecidos com um governo estrangeiro. A empresa não informou o FBI ou qualquer outra pessoa na aplicação da lei.

Caso foi mantido em sigilo
  • A publicação afirma que o cibercriminoso obteve detalhes de discussões em um fórum online onde os funcionários da companhia falavam sobre as tecnologias mais recentes da OpenAI.
  • No entanto, ele não teria conseguido invadir os sistemas nos quais a empresa desenvolve a IA.
  • Os executivos da OpenAI revelaram o caso aos funcionários durante uma reunião em abril de 2023.
  • Entretanto, não acionaram o FBI ou qualquer outra autoridade dos Estados Unidos porque consideraram que o hacker não tinha vínculos com nenhum governo estrangeiro, não representando uma ameaça à segurança nacional.
  • A companhia não se pronunciou oficialmente sobre o assunto após a divulgação da reportagem.

Notícias Tech

Arquivos do Blogger

UOL Tecnologia

Previsão do Tempo

Postagem Popular