sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Cumprindo uma promessa feita em maio deste ano pelos proprietários do programa, o Winamp divulgou seu código-fonte na terça-feira (24), revelando detalhes sobre o funcionamento do clássico player de MP3. O Llama Group também convidou fãs e desenvolvedores a colaborar com melhorias no aplicativo.

Lançado em 1997 pela Nullsoft, o programa de reprodução de áudio fez um grande sucesso na era pré-streaming de música. A sua estreia coincidiu com a popularização do formato MP3, levando o software a se tornar um dos preferidos para executar as faixas baixadas da internet.

O icônico reprodutor de música continuou popular mesmo no início do século XXI, graças à ampla quantidade de formatos de áudio suportados e a recursos extras como o sistema de skins e a capacidade de transmitir rádio pela web. No entanto, começou a perder espaço para as plataformas que ofereciam acesso a músicas online.

Descontinuado em 2013, o Winamp passou, no ano seguinte, para as mãos de um novo dono, que tentou trazer o player de volta ao período de glória. Mas o crescimento de serviços de streaming como Spotify, Apple Music e YouTube Music, entre outros, atrapalhou os planos da empresa.


Código disponível, mas com limitações

O código-fonte do Winamp está disponível no GitHub para desenvolvedores de todo o mundo interessados em contribuir com avanços no projeto, de acordo com a proprietária do player. O conteúdo se refere à versão do player para Windows, porém há algumas limitações quanto ao uso do material.

As alterações feitas no código do reprodutor de áudio devem ficar restritas ao próprio desenvolvedor, para uso pessoal. Ou seja, quem aproveitar o material para criar uma versão modificada do programa não poderá compartilhá-la com outras pessoas, limitando o processo colaborativo.

“O Winamp continuará sendo o proprietário do software e decidirá sobre as inovações feitas na versão oficial”, explicou o CEO do programa, Alexandre Saboundjian, em postagem no site da empresa feita em maio.

Fontes: BleepingComputer Open Source Watch Winamp


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

É comum se deparar com anúncios falsos publicados e
m redes sociais, como Facebook e Instagram, utilizados como armadilhas por criminosos para aplicar golpes online. 

Essas publicações patrocinadas geralmente são muito parecidas com anúncios e comunicações verdadeiras de marcas famosas, e costumam prometer preços excessivamente baixos, brindes gratuitos e mais vantagens. No entanto, ao clicar nos links divulgados, o usuário acaba perdendo dinheiro com fraudes e colocando seus dados em risco em sites falsos. Abaixo, confira cinco dicas úteis para identificar anúncios fraudulentos nas redes sociais e saiba como evitar cair em golpes.

Por que há tantos anúncios falsos nas redes sociais?
De modo geral, as redes sociais são ambientes que podem favorecer a ação de golpistas. Isso porque o processo para criar uma conta em uma plataforma como Facebook, Instagram ou TikTok é relativamente simples, permitindo que qualquer pessoa faça um cadastro para usar o serviço. Além disso, as plataformas costumam ter funcionalidades para impulsionar anúncios e atingir mais pessoas.
Portanto, como existem milhões de usuários nessas plataformas, a probabilidade de que alguma pessoa seja vítima de um golpe é alta. Além disso, os criminosos procuram fazer anúncios muito parecidos com lojas e marcas verdadeiras, com cores, logotipos e letras semelhantes, o que pode confundir as vítimas.

O que fazer quando encontrar um anúncio falso?
O primeiro passo ao se deparar com um anúncio fraudulento é denunciá-lo na plataforma em que ele foi publicado. Além disso, também é importante não interagir com a publicação clicando em links, por exemplo, pois eles podem direcionar para sites maliciosos. É possível, ainda, usar a rede social em questão para informar outros usuários que determinado anúncio é falso, o que pode evitar que os criminosos consigam atingir mais vítimas. Na lista abaixo, confira cinco dicas para identificar anúncios fraudulentos nas redes sociais e evitar cair em golpes.

5 dicas para identificar anúncios falsos nas redes sociais

1. Descontos suspeitos
A primeira dica para reconhecer um anúncio falso é analisar o preço do produto em questão. Sempre desconfie de ofertas grandes demais e de promessas de produtos gratuitos. É comum que os criminosos utilizem essas técnicas para atrair as vítimas, que podem acreditar nos descontos exorbitantes, principalmente em produtos de marcas mais caras.

Um exemplo de golpe é o da Cafeteira 3 Corações, que recorrentemente viraliza na web. Na fraude, criminosos criam um site semelhante ao da marca, e pedem para as vítimas preencherem com os dados pessoais e compartilhem em grupos do WhatsApp para liberar o produto gratuitamente. No entanto, esse caso não passa de mais uma tentativa de roubo de dados, disfarçada de promoção imperdível. Dessa forma, caso a faixa de preço de um produto esteja muito diferente do que costuma ser, verifique se a promoção é verdadeira nos canais oficiais da loja antes de clicar no anúncio.

2. Anúncio divulgado por páginas não verificadas
Os anúncios fraudulentos são geralmente publicados por contas ou páginas não verificadas, ou seja, que não contam com o selo de verificação ao lado do nome de perfil. Esse selo, disponível em plataformas como Instagram, Facebook e WhatsApp, é uma ferramenta das plataformas para garantir a autenticidade de contas e evitar que perfis falsos se passem por personalidades famosas ou marcas. Portanto, uma forma de identificar a validade de um anúncio é observar o nome de perfil da empresa na rede social. Se a marca é grande e a conta não tem um selo de verificação, desconfie.

3. Erros de ortografia e gramática
Outra dica é prestar atenção na forma como o anúncio está escrito. Isso porque as ofertas falsas apresentam, com frequência, erros de ortografia e gramática que servem de alerta para os usuários. Diferente das verdadeiras campanhas de publicidade, organizadas por diversos profissionais e passam por um processo de revisão de texto, os anúncios fake são feitos em pouco tempo e podem ter erros na escrita.

Além disso, esses anúncios costumam levar para links falsos, que, muitas vezes, trocam caracteres de lugar ou escrevem o nome de marcas famosas com letras a mais. Portanto, antes de clicar em um anúncio, confira se a URL é realmente a verdadeira.

4. Reclamações e críticas negativas
Para checar se determinado anúncio é real ou não, também é possível analisar quais são as avaliações mais recentes do produto ou da campanha divulgados. Caso a publicação tenha muitas reclamações, críticas negativas ou até mesmo avisos de outros usuários, há altas chances de ser um golpe. Alguns sites, como o Reclame Aqui, por exemplo, permitem verificar o retrospecto da marca. Pela plataforma, é possível checar críticas e entender se a instituição ou produto é confiável, e se a marca costuma responder clientes insatisfeitos.

5. Comentários falsos
Por fim, outro alerta para identificar anúncios falsos nas redes sociais são as avaliações falsas. Frequentemente, golpistas enchem publicações de ofertas fraudulentas com vários comentários semelhantes e excessivamente positivos, que geralmente são feitos por páginas automatizadas. Os criminosos ainda podem simular avaliações de pessoas públicas e até mesmo de instituições famosas para enganar as vítimas. Portanto, verifique em canais oficiais se a pessoa ou organização realmente faz propaganda de determinado produto. Existem marcas fraudulentas que compram falsos relatos na web. Outras instituições, ainda, usam de IA para simular falas de famosos recomendando o serviço, usando o método de deepfake.

A Microsoft ainda não fez o anúncio oficial do pacote 24H2, a próxima grande atualização do Windows 11. Contudo, em postagem relacionada ao Microsoft Copilot para clientes corporativos, a companhia dá a entender que o Windows 11 24H2 começará a ser liberado para todos os usuários em 8 de outubro de 2024.

A tal publicação trata da inclusão de recursos de proteção de dados no Windows 11 e no Microsoft Copilot para clientes corporativos. O texto descreve quais são esses recursos e, no final, conta quando eles serão liberados.

Os recursos relacionados ao Microsoft Copilot já estão sendo liberados, de acordo com a postagem. Mas há funções que envolvem a plataforma Microsoft 365 que chegarão em uma etapa futura. São elas que dão uma pista sobre a liberação do Windows 11 24H2. Isso porque essas funções serão implementadas com o “lançamento anual de atualização de recursos do Windows 11”.

Embora a companhia não mencione especificamente o pacote 24H2, a frase em destaque provavelmente se refere a ele. Na sequência, a Microsoft afirma que “as alterações serão lançadas para PCs gerenciados começando com o lançamento de uma prévia não segura opcional em 24 de setembro de 2024”.

Isso sugere que a liberação do Windows 11 24H2 começará no dia 24 como uma atualização opcional para PCs controlados por administradores. Isso pode ser útil para organizações fazerem testes com a atualização antes de instalá-la em todo o seu parque de máquinas. Quem já usa as versões de teste do pacote também deve ter acesso à prévia.

Depois, a Microsoft explica que a disponibilidade geral do pacote seguirá o lançamento da atualização de segurança mensal do Windows 11, ou seja, acompanhará o Patch Tuesday, cuja próxima liberação está prevista para 8 de outubro de 2024.

Faz sentido. Como observa o Ghacks, veículo que fez a associação da postagem da Microsoft com o pacote de atualização, o Windows 11 24H2 vem sendo testado desde maio de 2023. Como a previsão de liberação é para o segundo semestre de 2024, a essa altura, espera-se que a novidade já esteja em fase de finalização.

É possível que a data de 8 de outubro envolva somente PCs corporativos. Mas, mesmo que a liberação também ocorra para computadores domésticos, a disponibilização pode seguir uma distribuição gradativa, ou seja, não será enviada para todos os usuários ao mesmo tempo.

O que o Windows 11 24H2 trará de novo?

O pacote promete 24H2 potencializar a integração do Windows 11 com tecnologias de inteligência artificial, sobretudo no âmbito do Copilot.

Outras novidades devem incluir mudanças de design no Menu Iniciar, aprimoramentos funcionais no Explorador de Arquivos, suporte nativo a Wi-Fi 7, BitLocker ativação por padrão em novas instalações e atualizações mais rápidas do sistema operacional.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Ainda em disputa com o Brasil e fazendo fortes críticas ao governo nacional, o bilionário Elon Musk escolheu outro alvo político. Agora, ele se voltou para a Austrália para reclamar de um projeto de lei local.

Musk chamou os representantes do atual governo do país de "fascistas" após a divulgação de um projeto de lei australiano que pode multar plataformas digitais em casos de desinformação.

As taxas podem chegar a até 5% da receita global das companhias que se negarem a adotar condutas para restringir o espalhamento de conteúdos falsos, além de estabelecerem um órgão regulador externo para avaliar esses casos.

Apesar de não ter elaborado a crítica ao Partido Trabalhista, Musk deve defender a falta de moderação no X, o antigo Twitter, sob o mesmo discurso de liberdade de expressão adotado também no caso brasileiro.

Posição de Musk é criticada pelo governo

Essa estratégia foi criticada pelo Ministro para Serviços Governamentais da Austrália, Bill Shorten, em entrevista ao programa local de televisão Today. Ele ainda brincou que já foi chamado tanto de comunista quanto de fascista pelos opositores, dependendo da ocasião.

"Elon Musk tem mais posições sobre liberdade de expressão que o Kama Sutra, sabe. Quando está dentro dos interesses comerciais dele, ele é o campeão do discurso livre, mas quando ele não gosta... ele vai tentar desligar tudo", argumenta o político.


Em nota para a agência de notícias Reuters, o Ministério das Comunicações informou que empresas operando no território australiano devem acatar a legislação local. Além disso, o texto defende o projeto de lei como algo que melhora a transparência e a responsabilidade das plataformas sobre o conteúdo veiculado nelas.

O X segue bloqueado no Brasil desde o final de agosto sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Assim como caso australiano, a plataforma rejeitou colaborar com o governo atual em investigações que envolviam perfis ou conteúdos divulgados na rede.


A Microsoft anunciou nesta semana, durante um evento de segurança, os seus planos para evitar outro apagão cibernético como o de julho. Naquele mês, um bug em um serviço da CrowdStrike, empresa de cibersegurança, causou uma tela azul em milhões de PCs pelo mundo. A big tech estuda impedir que serviços de terceiros tenham acesso ao kernel do Windows — que foi um dos fatores do apagão cibernético.

Essa não é a primeira vez que a Microsoft fala de cortar o acesso ao kernel do Windows. Dias depois do apagão, a empresa publicou um texto em seu site oficial em que apontava mudanças nessa parte do sistema operacional. O kernel é a parte do SO que controla todos os elementos do PC quase como um cérebro.

Apagão da CrowdStrike e acesso ao kernel

O Falcon, programa da CrowdStrike que teve o bug fatal, opera no nível do kernel do Windows. Por isso, a Microsoft quer desenvolver uma maneira de que as empresas de cibersegurança criem serviços capazes de cumprir seu objetivo sem acessar o kernel.

A dificuldade é que isso exige que todas as companhias parceiras mudem o funcionamento dos seus programas. Órgãos reguladores, segundo o The Verge, pressionam a Microsoft a não tomar uma decisão unilateral. Provavelmente essa pressão existe porque poderia gerar falhas de segurança no sistema Windows, que também é usado por órgãos de segurança dos Estados Unidos e suas nações aliadas.

Na pressa para atualizar seus programas, as companhias de cibersegurança poderiam criar vulnerabilidades, o que seria tão prejudicial (ou mais) que uma tela azul global.

Além disso, como apontou Matthew Prince, CEO da Cloudflare, se apenas a Microsoft tiver acesso a soluções de segurança no nível do kernel, seria um risco à proteção dos dispositivos. Afinal, a cibersegurança depende de várias pessoas buscando soluções para falhas — não uma única empresa.

Relembre o caso

No dia 19 de julho, uma atualização na Falcon, um serviço da CrowdStrike, causou um bug nos computadores Windows. A falha causou tela azul em milhares de PCs pelo mundo e chegou a afetar até aeroportos em todo o mundo.
A CrowdStrike, segundo estimativa, atende 300 das 500 empresas listadas na Forbes 500 — lista das companhias mais ricas do mundo. A companhia de cibersegurança é líder desse segmento, assim como o Windows no mercado de sistema de operacional.

Dado a presença dos dois serviços, um bug deste nível é “fatal” para boa parte das companhias. O apagão cibernético afetou até bancos e empresas brasileiras.

Com informações: The Verge

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A Agência Nacional de Telecomunicações decidiu expandir as regras do prefixo 0303 para além das empresas de telemarketing. 

A partir de agora, qualquer organização que faça mais de 10 mil ligações por dia deverá adotar essa forma de identificação. Haverá um período de adaptação e a nova norma começará a valer em 5 de janeiro de 2025.

Tem mais: as empresas que não respeitarem o uso do 0303 correrão risco de ficarem bloqueadas no sistema brasileiro de telecomunicações. Em outras palavras, os infratores não poderão mais originar nenhuma chamada durante o período da sanção, de acordo com comunicado divulgado pela Anatel nesta terça-feira (dia 10/09).

A agência explicou que os grandes chamadores poderão realizar até 10% das ligações por fora do 0303. No entanto, deverão ser contatos para tratar de assuntos que não envolvam ofertas e descontos, como a comunicação com fornecedores ou ligações entre filiais.

Regra antiga valia apenas para televendas

O 0303 é obrigatório para o setor de televendas há mais de dois anos. Bancos, corretoras, lojas e operadoras de telefonia devem adotá-lo quando quiserem informar sobre promoções, para que o consumidor saiba logo de cara que aquela ligação tem fins comerciais.

A nova decisão amplia a regra para toda e qualquer empresa. As operadoras de telefonia serão responsáveis pela fiscalização. Elas deverão monitorar e identificar os responsáveis por um volume intenso de chamadas, que terão 60 dias para se adequarem. As verificações serão feitas mensalmente.

Origem Verificada dispensa 0303

As empresas terão oportunidade de sair do 0303 caso participem do programa Origem Verificada. Seu funcionamento lembra o STIR/Shaken, que está em uso nos Estados Unidos. A ideia é que a organização utilize qualquer número de telefone para fazer a chamada, pois junto com a ligação em si, o cliente será comunicado sobre o nome da empresa, a marca dela e o motivo da comunicação.

Esta tecnologia ainda está em desenvolvimento e passa por testes. Será necessário que a Apple, Motorola, Samsung e Xiaomi, entre outras fabricantes de smartphone, atualizem o sistema operacional para que exiba as informações complementares.

Em fase experimental, o Google criou uma opção de plano barata para quem precisa de mais armazenamento nas nuvens, mas não de muito. 

O Google One Lite, como é chamado, oferece 30 GB de capacidade, o dobro do plano gratuito. A novidade surgiu na Índia e custa o equivalente a R$ 4 por mês.

Caso se torne oficial, o Google One Lite será o plano mais barato da plataforma, portanto. Para você ter ideia, o plano Básico, o mais em conta disponível até o momento, sai por R$ 7,99 mensais no Brasil (ou R$ 1,99 nos dois primeiros meses durante a fase promocional).

Mas há limitações importantes. O Google One Lite tem a proposta de oferecer somente espaço de armazenamento extra, logo, não oferece os benefícios existentes nos outros planos, como crédito no Google Play, compartilhamento da assinatura com familiares e recursos de edição no Google Fotos.

Como destaca o Android Police, o novo plano é interessante para quem precisa de mais armazenamento no Gmail, Fotos ou Drive, por exemplo, não indo além disso.

Talvez seja por isso que o Google One Lite ainda não tenha sido anunciado oficialmente. Pelo menos por enquanto, o plano só aparece para alguns usuários na Índia.

É provável que o Google queira avaliar a aceitação da novidade para decidir por lançá-la ou não como algo disponível globalmente. Outra possibilidade é a de que o plano Lite seja lançado somente em alguns países, mas ainda não há informação a respeito.


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